1º Período

 

 

O Behaviorismo de John Watson

Para John Watson o comportamento é um conjunto de respostas observáveis a estímulos igualmente observáveis provenientes do meio em que um organismo se insere, como nos é explicado na teoria behaviorista deste psicólogo, que podemos observar no vídeo que se segue.

 

 

Um dos desenvolvimentos da teoria e perspetiva de Watson fez-se com Skinner, este que consebeu uma explicação comportamental segundo o condicionamento operante. Apresento de seguida um vídeo que ilustra o condicionamento operante de Skinner.

O conceito de “Condicionamento Operante” foi criado então pelo escritor e psicólogo Burrhus Frederic Skinner. Este refere-se ao procedimento através do qual é modelada uma resposta no organismo através de reforço diferencial e aproximações sucessivas. É onde a resposta gera uma consequência e esta consequência afeta a sua probabilidade de ocorrer novamente; se a consequência for reforçadora, aumenta a probabilidade, se for punitiva, além de diminuir a probabilidade de sua ocorrência futura, gera outros efeitos colaterais. Este tipo de comportamento que tem como consequência um estímulo que afete sua frequência é chamado “Comportamento Operante”.

O conceito de Comportamento Operante difere do conceito de Comportamento respondente, estudado por Pavlov, porque o primeiro ocorre em um determinado contexto, chamado estímulo discriminativo, e gera um estímulo que afeta a probabilidade dele ocorrer novamente; o segundo é diretamente eliciado por algum estímulo e é uma reação fisiológica do organismo. Uma resposta fisiológica a um estímulo, como fechar o olho diante de algo que se aproxima dele, retirar o braço diante de uma agulhada, etc.

O comportamento operante é modelado a partir de nosso repertório inato. As respostas que gerem mais reforço em média, tendem a aumentar de frequência e se estabelecer no repertório, ou seja, em um contexto semelhante tendem a ser novamente emitidas. O tipo de consequência que aumenta a probabilidade de ocorrência da mesma função de resposta em contextos semelhantes, chama-se reforço. O reforço pode ser positivo, quando há a adição de um estímulo no ambiente que resulte no aumento da frequência da resposta que o gerou; ou negativo, quando a resposta emitida remove algum estímulo aversivo, ou seja, que a pessoa tende a evitar, do ambiente.

Os contextos onde existe probabilidade de uma determinada resposta ser reforçada são chamados estímulos discriminativos, ou SD; os contextos onde não existe a probabilidade da resposta ser reforçada, são chamados estímulos delta, ou S∆.

Deixo aqui então um vídeo onde está explicito o condicionamento operante de Skinner.

Um exemplo que demonstra que o comportamento não é afetado pelo fator hereditário é o de crianças que são abandonadas com animais, como já foi visionado em reportagens, que se comportam de um modo inigualável ao do Homem, pois foram sujeitas a condições ambientais, sociais e educativas totalmente diferentes, como podemos observar no vídeo abaixo.

 

 

 

A psicanálise de Sigmund Freud

O médico austríaco Sigmund Freud desenvolveu uma teoria que revolucionou de modo radical a explicação do comportamento do ser humano e dos seus processos mentais. Na realidade, alterou completamente a representação clássica do homem enquanto animal racional, colocando em causa a visão otimista, segura, e confiante no poder da razão humana: a herança do Iluminismo é severamente abalada. Como é que isto aconteceu? Basicamente, duas ideias revolucionárias: o inconsciente governa o nosso psiquismo e há uma sexualidade infantil (em sentido lato) que influencia a construção da personalidade dos indivíduos.

No vídeo a seguir apresentado é-nos explicada a teoria psicanalista de Freud.

 

 

 

O construtivismo de Jean Piaget

Jean Piaget (1896-1980), fundador do construtivismo, define-o como a teoria do desenvolvimento do conhecimento em resultado de uma interação com o meio. Piaget procurou determinar os processos de construção do conhecimento desde as suas formas mais elementares até aos níveis superiores, nomeadamente o conhecimento científico.

Apresento então um vídeo que explica melhor a teoria de Piaget.

 

 

Psicologia clínica

A psicologia clínica é a parte da psicologia que se dedica ao estudo dos transtornos mentais e dos aspectos psíquicos de doenças não mentais. Apresentarei um vídeo onde é explorada esta área da psicologia aplicada.

 

 

 

Psicologia forense / criminal

A psicologia criminal ou forense dedica-se, sobretudo, ao estudo do crime e de todos os protagonistas que estão relacionados com o desvio e a transgressão. Procura identificar as causas que conduzem aos comportamentos desviantes e transgressores, os mecanismos que os desencadeiam e os efeitos sociais desses comportamentos. A presença do psicólogo criminal junto das instituições que exercem a justiça, como, por exemplo, os tribunais, tem também por objetivo modificar as interpretações mais esquemáticas e redutoras dos comportamentos genericamente designados por comportamentos criminosos.

Abaixo pode-se observar um vídeo que nos dá melhor a conhecer esta área da psicologia aplicada.

 

 

Psicologia no desporto

A psicologia do desporto e da actividade física é uma área de aplicação da psicologia que procura compreender os pensamentos, emoções e comportamentos de todos os praticantes e outros agentes envolvidos na prática do desporto, exercício e actividade física, independentemente dos seus objectivos se centrarem no desempenho desportivo ou na prática da actividade física como estratégia de promoção da saúde, bem-estar e qualidade de vida. No vídeo que podemos observar em baixo está uma apresentação desta área da psicologia aplicada.

 

 

A genética

Existe, de facto, um constante avanço da engenharia genética no mundo. Mas até que ponto a manipulação genética é aceitável? Existem muitas questões de ordem ética e moral que se levantam em torno deste assunto. Deixo aqui um vídeo onde é notório o avanço da ciência e explica algumas técniucas utilizadas neste campo de conhecimento.

 

ADN (DNA) - estrutura molecular

O vídeo que se apresenta em baixo diz-nos como é composta a molécula de ADN, a molécula mais importante para a genética, pois é ela que detém os nossos genes. Ao observar este vídeo pode-se aprofundar melhor este tema, uma vez que tem alguma complexidade.

 

Os bosquímanos

A genética revelou que o berço dos primeiros seres humanos modernos pode ser na África do Sul, em vez da África Oriental, como defende a maioria dos investigadores.

Um grupo de cientistas liderado por Brenna M. Henn, da Universidade de Stanford (EUA), publicou na revista “Proceedings of National Academy of Sciences "(PNAS), os resultados de um estudo com cerca de 600 mil marcadores genéticos de grupos de caçadores-recolectores que vivem na Tanzânia e África do Sul.

Trata-se de bosquímanos sul-africanos, hadza e sandawe da Tanzânia, três povos africanos que têm em comum uma linguagem caracterizada por sons semelhantes a cliques (linguagem de cliques) e que, de acordo com este estudo são os seres humanos com maior diversidade genética do planeta. Para chegar a esta conclusão, os cientistas examinaram e compararam os polimorfismos genéticos destes três povos com outras 24 populações africanas de agricultores e de pastores. Queriam averiguar se os seus ancestrais eram diferentes.

Descobriram que, de todos os grupos, os caçadores-recolectores são os que têm uma maior diversidade genética e que nos últimos 5.000 anos, à medida que a agricultura se expandia em África, o património genético dos hadza foi mais alterado do que o dos bosquímanos.

Também descobriram que os pigmeus são geneticamente mais próximos destes grupos ancestrais do que os outros povos africanos, porque partilharam um ancestral comum entre 15.000 e 27.000 anos atrás. Com o resto dos africanos a separação dos bosquímanos e dos hadza ocorreu há 40.000 anos atrás. "É a primeira evidência genética de que os bosquímanos têm ocupado continuamente o sul de África desde o Paleolítico Superior”, afirmaram os investigadores.

Apresento mais um vídeo, este sobre os bosquímanos, documentário visualizado na aula ("A Jornada do Homem").

 

 

Anomalias genéticas

O vídeo que aqui vou apresentar fala-nos de anomalias genéticas, ou seja, anomalias nos genes que podem conduzir a situações muito estranhas e bizarras. Considerei este bastante interessante apesar de poder afetar algumas pessoas sensíveis.

 

 

A clonagem

A clonagem foi outro tema abordado nas nossas aulas de Psicologia B. Mas afinal em que consiste a clonagem? De um modo resumido, podemos obter algumas respostas a esta questão neste vídeo.

 

 

Os neurónios

O neurónio é a célula nervosa que constitui a unidade fundamental de todo o sistema nervoso. De formas e dimensões muito variáveis, caracteriza-se por possuir a capacidade de conduzir impulsos eléctricos. É constituído por três elementos fundamentais: o corpo celular ou soma; fibras de entrada ou dendrites e uma fibra principal de saída, o axónio. Os neurónios estão interligados em circuitos pelas fibras axónicas através das sinapses que são os pontos nos quais os axónios estabelecem contacto com os dendritos de outros neurónios, através da libertação de substâncias químicas conhecidas por neuromediadores ou neurotransmissores (moléculas sintetizadas e libertadas pelos neurónios e que tem como função assegurar a transmissão química do influxo nervoso. O influxo nervoso é uma alteração electroquímica provocada por um estímulo, efectuada por um neurónio e propagada ao longo da sua membrana, a saber, o axónio. A transmissão do influxo de um neurónio para outro é assegurada pelos neuromediadores ao nível das sinapses. Entre os vários neuromediadores conhecidos citamos os seguintes: acetilcolina, noradrenalina, dopamina e serotonina).

Distinguem-se três classes funcionais de neurónios:
1. Neurónios aferentes, recetores ou sensoriais – transmitem informação dos diferentes tecidos e órgãos do corpo para o Sistema Nervoso Central. Estão conectados a recetores que respondem a variações físicas e químicas internas e externas, produzindo impulsos eléctricos. Estes neurónios caracterizam-se por não terem dendrites.
2. Neurónios eferentes, efetores ou motores – transmitem impulsos eléctricos do Sistema Nervoso Central para as células efetoras (músculos ou glândulas).
3. Interneurónios ou conetores ou neurónios de associação/conexão – são responsáveis pela conexão dos neurónios aferentes e eferentes no Sistema Nervoso Central. Constituem 99% do total dos neurónios e são eles os processadores da informação no Sistema Nervoso Central.

Em baixo apresento dois vídeos sobre esta célula essencial do nosso organismo e essencial para a nossa vida no dia a dia, assim deverá vizualizar este video de modo a entender melhor o funcionamento desta célula. Com a visualização destes vídeos ficará-se a perceber capacidade esta célula e também compreender elhor a sua anatomia.

 

 

 

O impulso nervoso e as sinapses

O vídeo a seguir apresentado mostra a transmissão do impulso nervoso pela despolarização da membrana celular do axónio neuronal. Segue mostrando a Sinapse, com o mecanismo de fusão de membranas das vesículas neurossecretoras e da membrana pré-sináptica para a liberação dos neurotransmissores, os quais são recebidos por receptores específicos na membrana pós-sináptica a fim da continuação da transmissão do impulso.

 

 

Acidente vascular cerebral (AVC)

O acidente vascular cerebral (AVC) ou acidente vascular encefálico (AVE), vulgarmente chamado de derrame cerebral, é caracterizado pela perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento ou rompimento de vasos sanguíneos cerebrais. É uma doença de início súbito na qual o paciente pode apresentar paralisação ou dificuldade de movimentação dos membros de um mesmo lado do corpo, dificuldade na fala ou articulação das palavras e défice visual súbito de uma parte do campo visual. Pode ainda evoluir com coma e outros sinais.

Para melhor entender o que é e em que é que consiste um acidente vascular cerebral proponho a visualização do seguinte vídeo:

 

Epilepsia

Epilepsia é um conjunto comum e diversificado de desordens neurológicas caracterizadas por descargas elétricas anormais dos neurónios, as quais podem gerar convulsões. Algumas definições de epilepsia dizem que as convulsões podem ser recorrentes, mas outras afirmam apenas um único ataque combinado com alterações cerebrais que aumentam a possibilidade de crises futuras. Para mais se saber acerca desta doença cerebral resolvi colocar um vídeos que explica de modo correto e fácil de entender esta doença.

As crises de convulsão são então frequentes quando uma pessoa sofre desta doença: a epilepsia. Há que saber também que uma só convulsão não significa epilepsia, cerca de 10% da população tem pelo menos um episódio de convulsão durante a vida. É necessário pelo menos dois episódios de convulsão não provocada por outras causas, além de outros sintomas, antes de poder diagnosticar uma epilepsia. Para ficarmos a saber mais sobre estas convulsões e maneiras de evitar estas crises apresento o seguinte vídeo:

 

 

Alzheimer

Alzheimer é uma doença degenerativa atualmente incurável mas que possui tratamento. O tratamento permite melhorar a saúde, retardar o declínio cognitivo, tratar os sintomas, controlar as alterações de comportamento e proporcionar conforto e qualidade de vida ao doente. Este é um excelente vídeo para ficarmos a conhecer mais sobre esta doença que afeta cerca de 25 milhões de pessoas em todo o mundo.

 

Síndrome dos membros-fantasma

O cérebro humano possui um mapa corporal definido, cada parte do corpo tem uma localização específica no cérebro. Um membro recebe instruções motoras do cérebro através da medula e dos nervos, da mesma forma que comunica questões sensitivas ao cérebro pelos nervos e pela medula. A perda do membro não destrói integralmente esse caminho neurológico, o cérebro percebe visualmente que o braço não está lá, mas recebe informações sensoriais que viriam daquele sítio. O membro fantasma é mais um exemplo da fascinante e complexa engrenagem neurológica do ser humano. Sendo um efeito colateral eventual da luta adaptativa que nos mostra extraordinários exemplo de superação e força de vontade.

Este é um excelente vídeo que explica o conceito de somatotopia, membro fantasma e como esses se relacionam. Esta videoaula apresenta também as bases neurológicas que fundamentam essa condição de uma forma simples e ilustrativa.